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- Nada além do que está a nossa frente. Em muitas gerações e tempos passados, o ser humano tem buscado respostas. Sonhar ou até mesmo, imaginar que algo bom e atrativo possa mudar, infelizmente foge da nossa realidade.  Sempre seremos indagados sobre a vida e o que nos leva a crer. A ilusão chega em momentos de distração, onde quem pouco enxerga, não consegue ver o que está a sua frente, simplesmente por aceitar algo que possivelmente, não existe. O futuro nem sempre te dá a resposta que ainda estás buscando em seu presente, tudo pode acontecer e num piscar de olhos, o tempo te trouxe ou tirou algo em instantes. Nos iludamos querendo tentar entender o futuro ou o que nos aguarda, são diversas tentativas sem êxito e muitas imersões ao longo do tempo.  Somos como estrelas perdidas no espaço, sem brilho e sem rumo numa escuridão sem fim.

Eis que algo inusitado acontece. Certo dia, em uma plantação nada convencional, o pé de pimenta desperta em meio a claridade do sol, se deparando com outro tipo de planta à sua frente e fica se perguntando, que tipo ou quem seria. Não passando muito tempo, logo resolve questionar.  - Olá planta, qual o seu nome? - Que bom que você falou comigo, me chamam de pitangueira, mas prefiro o meu apelido, Pitanga, e o seu nome qual é? - Eita, desculpe, não me apresentei, sou Pimenta. E assim, com o passar do tempo, cresceram e deram frutos, ambas estranharam apenas os formatos dos seus frutos, mas as cores, até que são iguais, verdes e depois ficam vermelhos. Quando estão verdes, nada acontece, mas quando ficam vermelhos, os únicos frutos colhidos por pássaros, são as pitangas. Pimenta triste, questiona... - Não entendo Pitanga, porquê seus frutos são colhidos e os meus não? - Não sei te explicar, até cheguei a ter a mesma dúvida, mas preferi evitar. As duas plantas, cho