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Mostrando postagens de junho, 2012

Lindo Jardim

Flores... Haverá sempre um jardim onde posso encontrar você, não desejarei estar ausente quando isso acontecer... Poderá ser nas lembranças ou simplesmente em meu olhar, quero estar distante do presente que persiste em aportunar... Serão longas conversas desatinas que levarei em minha memória, pois armazenarei a única imagem que suas lágrimas puderam escoar... Foram-se os tempos de entregar flores, hoje só me resta doar meus amores... Sentimentos profundos e desejos imensos por fantasiar-me do; "eu querer você", serei assim até o dia amanhecer... Se existem momentos de felicidades e tristezas, esses eu quero passar ao seu lado, não te desejo apenas um retrato... Será minha vida, compartilhar a sua alegria e filmar nosso dia a dia... Faze-me recordar do que outrora me fez chorar, quando alguém me julgou amar... Percebi os sonhos teus, li os comentários seus, remeto-me ao simples fato de reconhecer o que me prometeu... Seremos só nós, juntos num só coração, amando e se pe

Sonhos e ilusões

Catadores Não são sombras, Às vezes andam sós, Estão sempre nas ruas, Catando o que deixamos – culpados entre nós... A natureza sempre grata, Eles percebem sua gentileza, Tiram das ruas e praças, Garrafas, papelão e latas... Não escolheram tal profissão, Se é o que chamamos de opção, Fazem um trabalho fantástico, Ajudando o mundo num ciclo perfeito... Poucos amigos os querem, Em oração – direitos iguais eles pedem, Sofrem por reclusão social, Mas não deixam de arrancar do solo, seu metal... Não são catadores de sonhos, Sobrevivem fazendo do pouco – um montante, Não fingem tomar banhos, Mas na chuva – a luta se torna desgastante... Carrega em seus lombos o fardo perdido, Seguem no presente sorrindo, Se muitos têm vergonha do que faz, Na miséria dos desejos não se acha paz... Somos capazes de impedi-los; De ignorá-los; De sentir pena e De fazer dos seus objetivos, sua tristeza... São como crianças, Brincam de

Criando oportunidades

Catadores, reciclando oportunidades Reciclo vidas, Não hipocrisias... Sei de mim no que faço, Sei que você precisa do meu abraço... Não preciso de esmolas, Quero da vida, ensinamentos de escolas... Cato coisas ao sair, Veja o que você deixa cair... Somos humanos destemidos, Vejo além dos seus objetos caídos... Desejo dar-me o melhor, Esforço-me para conquistar com suor... Não pretendo lhe furtar, Mas preciso do seu olhar... Sinto falta do passado, Como criança, sobrevivi no anonimato... Desprendo-me das fantasias, Não tenho tempo para refleti-las... Meu papelão, minha folha de rosto no chão, Meus sonhos rasgados na lama da solidão... Da latinha colhida, Faço minha arte querida... Dos poucos objetos que você joga, Tento aproveitar tudo fazendo história... Não tenho raça ou cor – pobre sou, Mas encontro riqueza onde for – em busca de liberdade, estou... Nem sempre fui assim, algo irá fluir, Encontrarei