Uma vida de primaveras...
Sua razão de existir, veio do nosso Deus, e passaram-se
os oito anos da velha infância, ficando nas lembranças das muitas páginas de
livros, as eternas saudades de versos e poesias que podiam alavancar sentimentos
de vidas...
Se da minha terra quero frutos, dela colherei minhas próprias
palavras e construirei poemas...
Quem me dera
tê-lo conhecido, o tão talentoso jovem que deixara em rascunhos, seu nome
assinado; Casimiro!...
Não preciso vir de longe e nem estar perto para conhecer
suas obras, declamarei como estranhas frases minhas tantas e muitas outras
maravilhas...
Foram-se as
margens do rio ao encontro do mar, onde sua casa sentia o frescor da brisa sem
abraçar...
Aquele jovem, que por simples palavras pôde expressar seus
amores literários, conseguiu unir natureza e paixão juvenil para declarar ao
mundo, que existem formas melhores de se entender a vida e seus sonhos...
Ontem foi Casimiro
de Abreu, deveras noites de momentos o escreveu, hoje pode ser você, desejando
momentos, recitando poesias aos ventos, afastando-se dos seus próprios medos e
amanhã, quem poderá ler ou recitar palavras, que descrevam os sentimentos de
uma vida de primaveras?
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